quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Operação Viveiro - Maio de 2007

Wander Navarro - Quando se presta serviços para uma empresa, no primeiro indicio  que pode se tratar de uma Empresa sonegadora dentre outros fatores criminais, você pode decidir se quer ou não continuar nesta empresa. 
Caso exista uma operação Fiscal que muitas vezes são acompanhadas da Policia (Civil ou Federal) de acordo com o Imposto, sendo você uma pessoa responsável por pagamentos, recebimentos, contabilidade, etc.    Existira a possibilidade de seu nome entrar no(s) processo(s) como integrante da quadrilha. 

Maio de 2007 

Polícia Federal e Civil - Operação Viveiro

Doze pessoas foram presas acusadas de participar de uma quadrilha de sonegadores de impostos que atuavam em São Paulo e no Mato Grosso do Sul. A ação, apelidada de "Operação Viveiro", foi iniciada de madrugada em parceria entre a Polícia Civil e a Receita Federal. 
A investigação começou em maio de 2006, pela Delegacia Seccional de Taboão da Serra, na Grande São Paulo.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Erasmo Pedroso Filho, o líder da quadrilha é o argentino Claudio Daniel Mussa, preso em Praia Grande, no litoral sul do Estado, acusado por estelionato, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. 

De acordo com Filho, Mussa chefiava o esquema de 13 empresas instaladas no Mato Grosso do Sul e São Paulo. Elas driblavam o pagamento de tributos entrando com pedido de falência sem pagar os impostos devidos.

 A mulher de Mussa, Rosana e o engenheiro André Sato também comandariam o esquema de importações ilegais, sonegação de impostos e estelionato. Gerentes de bancos suspeitos de colaborar com as fraudes também foram presos . 

Os suspeitos abriam empresas, contratavam empréstimos, compravam mercadorias e encerravam o negócio - sem pagar ninguém. 

Pelas contas da polícia, em três anos foram movimentados R$ 14 milhões. 
Após o fechamento, outra empresa era aberta, em nome de novos donos. O grupo também evitava o pagamento de tributos com o repasse de mercadorias de um estado a outros, segundo o delegado.
 A operação ocorreu nas cidades de São Paulo, Guarulhos, Praia Grande, São José dos Campos, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra, Juquitiba e Santo André, no estado de São Paulo, e em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul - para onde cinco policiais foram enviados. 
Outros 75 policiais civis atuaram nas cidades paulistas, segundo o delegado. A polícia ainda cumpre 20 mandados de busca e apreensão. No final da manhã, a Seccional de Taboão contabilizava a apreensão de mais de R$ 90 mil em dinheiro, dois automóveis Mercedes e um Audi, relógios e armas, além de documentos e computadores.